segunda-feira, 24 de abril de 2017
Quinta do Vallado Reserva Tinto 2011
Da quase mítica safra do Douro de 2011, esse é o primeiro vinho não-Porto Vintage que provamos. E aprovamos.
Bastante fechado no começo, esse corte de castas tintas durienses de vinhas velhas foi abrindo na taça as poucos. É impressionante como traduz o Douro perfeitamente: muito floral (violetas), com frutas escuras (amoras e ameixas), terra molhada e menta, é a legítima expressão do terroir. Bastante fresco, tem corpo médio e uma estrutura tânica fenomenal, que ainda não está pronta.
Mais uns 5-10 anos e esse vinho estará no auge. Espere e será recompensado.
Avaliação Vinhozin: 93 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 300 reais. Importado pela PPS.
Preço no exterior: Em torno de 25 euros na Europa e 40 dólares nos EUA.
Vale a pena? Aqui é muito caro, mas condizente com a qualidade que oferece.Vale muito a pena trazer de fora.
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Salton Virtude 2014
Topo de gama entre os brancos da Salton, este vinho consistentemente é umas das melhores escolhas que o consumidor pode fazer nos corredores de supermercados, já que é amplamente distribuído.
Monovarietal de Chardonnay, apresenta uma cor bem clara, chablisienne, enquanto na prova é uma ponte entre o velho e o novo mundo, perfil claro entre as maçãs e pêras maduras e a mineralidade estonteante (que aliás é uma característica deste rótulo, já notada em safras anteriores). Na boca tem corpo médio, ótima acidez e um pouco da madeira bem colocada.
Pronto, mas ainda deve envelhecer bem.
Avaliação Vinhozin: 90 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 80 reais.
Vale a pena? Sim.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Colonia Las Liebres Bonarda 2014
Bem recomendado pela crítica, decidimos provar esse vinho. Não foi tudo o que esperávamos, mas também não é ruim.
De caráter bastante borgonhês, esse monovarietal mendocino de Bonarda mostra cerejas frescas, fumaça e couro no perfil contido e sério. Na boca ele se mostra um pouco desequilibrado, com muita acidez para a falta de corpo, fruta e estrutura que apresenta.
De qualquer forma, justamente por ser um vinho mais magro, é um vinho adequado para a mesa.
Avaliação Vinhozin: 87 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 60 reais. Importado pela WorldWine.
Preço no exterior: Em torno de 10 dólares na Argentina e EUA.
Vale a pena? Não muito.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Fausto de Pizzato Chardonnay 2015
Como já dissemos várias vezes aqui no blog, o mundo do vinho é feito, também, de surpresas e decepções. Para este vinho, infelizmente foi o último caso.
Produto de uma das melhores vinícolas gaúchas, esse Chardonnay de 2015 decepcionou no caráter ultra moderno que imprimiu. Mais corpo que fruta (abacaxi e maracujá), apesar do álcool comportado, e mais densidade que frescor. Não é um vinho com muita aptidão gastronômica; sozinho, enjoa fácil.
Avaliação Vinhozin: 82 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 40 reais.
Vale a pena? Não.
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Alamos Malbec 2015
Ano após ano, esse vinho não pára de surpreender positivamente.
Monovarietal de Malbec, o vinho é um suco de frutas negras, amoras e ameixas, com um pouco de madeira e muito frescor. Na boca tem ótima acidez, corpo médio e taninos redondos.
Acho que nessa faixa de preço não existe nenhum mendocino tão elegante. Vinho de verdade, vinoso e sério. Há alguns anos atrás ninguém poderia pensar num Malbec de entrada com elegância, sem sobre-extração, madeira doce e a dor de cabeça decorrente. Hoje, ele está aqui.
Avaliação Vinhozin: 90 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 60 reais. Importado pela Mistral.
Preço no exterior: Em torno de 10 dólares na Argentina e EUA.
Vale a pena? Muito.
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