quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Aurora Millésime Cabernet Sauvignon 2011
A Aurora logo chega ao topo do ranking de vinícola mais representada nesse blog! Hoje bebemos o Millésime, topo de gama da vinícola, produzido apenas em anos especiais.
Monovarietal de Cabernet Sauvignon, tem um caráter novo-mundista, focado na densidade e concentração. Apesar disso, mostra também boa austeridade nas frutas negras frescas (principalmente amoras). Na boca tem madeira no ponto certo, com um pouco de baunilha. Os taninos são redondos e macios, mas falta alguma acidez; na verdade, apesar de ser um ótimo vinho, parece já estar na descendente.
De qualquer forma, um Cabernet Sauvignon brasileiro a se provar, que talvez peque no preço. Vamos ver como ele se sai na safra 2012, a melhor do Brasil nos últimos anos.
Avaliação Vinhozin: 89 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 100 reais.
Vale a pena? Só pela curiosidade de provar o topo de gama da casa. Há tintos brasileiros melhores e mais baratos (vários já avaliados nesse blog).
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Salton Paradoxo Merlot 2013
Não conhecíamos essa linha Paradoxo da Salton (mais um desse vinhos que não chega ao grande varejo de SP, ficando restrito ao RS; quando os distribuidores vão se dar conta?), e foi uma boa surpresa.
Esse monovarietal da casta tinta preferida do Brasil, a Merlot, é simples e bem feito. Tem frutas vermelhas frescas, morangos e ameixa, um leve toque amadeirado (nada de enjoativo), boa acidez e taninos macios. O corpo médio e os contidos 13% de álcool dão bem a amostra da elegância que o terroir gaúcho imprime aos vinhos.
Um vinho que entrega até mais do que cobra. Muito bom.
Avaliação Vinhozin: 88 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 40 reais.
Vale a pena? Bastante.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Aurora Pinto Bandeira Chardonnay 2014
Mais um ótimo Chardonnay da Aurora, agora com a indicação de procedência Pinto Bandeira. A busca pela oficialização de I.P.s é de extrema importância para o mercado vitivinícola brasileiro, que deve no longo-prazo se especializar no terroir e não na commoditização (como já discutimos em postagens anteriores). A I.P de Pinto Bandeira foi a segunda a ser oficializada no Brasil, e espera-se para daqui a alguns anos a transformação em D.O..
Esse monovarietal mostra pêras e frutas brancas exuberantes e maduras, numa coisa de Chardonnay novo-mundo, quase um californiano, mas com a mineralidade de Pinto Bandeira dando o toque de equilíbrio. Na boca é amanteigado, tem um pouco de baunilha e boa acidez. Está ótimo para ser bebido agora.
Avaliação Vinhozin: 89 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 50 reais.
Vale a pena? Bastante.
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