A vergonha que era, para um blog com mais de 120 vinhos avaliados, não ter um vinho alemão em nosso portfólio está consertada. E consertamos em grande estilo.
O Schloss Lieser é um dos mais importantes produtores do Mosel, região alemã que produz alguns dos melhores vinhos brancos do mundo. Não são vinhos para todos os gostos, já que a maior parte puxa para a doçura (extrema, às vezes), mas são inegáveis obras de arte.
Esse Spätlese (segunda categoria menos doce na escala dos quälitatswein) impressiona pela complexidade. É fora do comum para o preço: apesar da pouca idade, já apresenta as notas típicas da Riesling envelhecida, de petróleo/borracha queimada, junto com pêssego, mamão, peras, num conjunto muito frutado. Exótico, tem algum floral lá no meio e é um pouco iodado no final (como se fosse um bom Moscatel de Setúbal).
Incrível como é denso e concentrado, até espesso, e ao mesmo tempo leve. Não se deixe levar por aquelas críticas que falam que não se sente o doce, que a alta acidez apaga o açúcar: é mentira. É doce pra caramba; o que acontece é que a doçura nunca chega a ser enjoativa, nunca se impondo diante de tanta coisa acontecendo na taça, tudo em equilíbrio. Vinhaço.
O Schloss Lieser é um dos mais importantes produtores do Mosel, região alemã que produz alguns dos melhores vinhos brancos do mundo. Não são vinhos para todos os gostos, já que a maior parte puxa para a doçura (extrema, às vezes), mas são inegáveis obras de arte.
Esse Spätlese (segunda categoria menos doce na escala dos quälitatswein) impressiona pela complexidade. É fora do comum para o preço: apesar da pouca idade, já apresenta as notas típicas da Riesling envelhecida, de petróleo/borracha queimada, junto com pêssego, mamão, peras, num conjunto muito frutado. Exótico, tem algum floral lá no meio e é um pouco iodado no final (como se fosse um bom Moscatel de Setúbal).
Incrível como é denso e concentrado, até espesso, e ao mesmo tempo leve. Não se deixe levar por aquelas críticas que falam que não se sente o doce, que a alta acidez apaga o açúcar: é mentira. É doce pra caramba; o que acontece é que a doçura nunca chega a ser enjoativa, nunca se impondo diante de tanta coisa acontecendo na taça, tudo em equilíbrio. Vinhaço.
Avaliação Vinhozin: 93 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Não achei disponível.
Preço no Exterior: De 15 a 20 euros.
Vale a pena? É quase uma piada esse preço. Aliás acho que em alguns anos não veremos mais esses grandes vinhos alemães por preços de pechincha...