Todos que acompanham esse blog sabem do nosso amor pela Catena, e pelos vinhos argentinos em geral.
A linha Catena Alta é a linha de média gama da vinícola. Teoricamente, esse deveria ser um exemplar superior a um Catena simples, mas não foi o que achamos. Ele é doce, muito doce, demais de doce! O Catena Chardonnay de entrada tem uma coisa mais chablisienne, mais salino e ácido, enquanto os maravilhosos Adrianna da mesma vinícola também tem essa veia borgonhesa, mas muito mais concentrados e complexos (mais para Meursault); esse aqui não poderia se encaixar na Borgonha nem que derrubassem ele por lá. Não é uma crítica, não é um defeito, é apenas a característica dele: doce pra caramba.
As notas vão de baunilha, mel, algo de açúcar de confeiteiro, para frutas amarelas, alguns florais e madeira. Dourado, denso, bastante cremoso, parece que falta um pouco de acidez para essa montanha de corpo e potência.
Um ótimo vinho, mas que agradará mais aos novo mundistas de plantão.
Avaliação Vinhozin: 91 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 220 reais. Importado pela Mistral.
Preço no exterior: Em torno de 20 dólares na Argentina e 25 dólares nos EUA.
Vale a pena? Somente para quem gosta do estilo e compre fora do país.