quinta-feira, 16 de junho de 2016
Marques de Casa Concha Carménère 2013
Voltamos ao Chile, e nada mais natural que voltar diretamente à Concha y Toro.
Na última postagem sobre a vinícola, provamos o Serie Riberas Cabernet Sauvignon 2013. Hoje subimos um degrauzinho (pelo menos, em preço e hierarquia), e provamos um rótulo da série Marques de Casa Concha.
A Carménère é famosa pela sua história de "uva errada no lugar certo". Extremamente sensível à filoxera, foi praticamente dizimada no século XIX na França. Mais de um século depois de sua "extinção", em 1994, o ampelógrafo francês Boursiquot descobriu, no Chile, pés de Carménère cultivadas há décadas como se fossem Merlot. Afinal não só não estava extinta, como adaptou-se perfeitamente ao clima e às condições naturais chilenas.
Esse monovarietal da safra 2013 traz uma boa tipicidade da casta. Bastante novo-mundista, traz muita madeira doce, com notas de baunilha, e frutas vermelhas maduras no olfato (fica no limite de descambar pra uma fruit-bomb, mas não descamba), com um pouquinho da nota vegetal que é atribuída à uva. Os taninos são macios, a acidez é correta, mas o álcool sai um pouco da linha: um pouco menor e o conjunto seria mais harmonioso. Nada, porém, que estrague o ótimo vinho.
Está pronto para beber já!
Avaliação Vinhozin: 90 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 130 reais. Importado pela VCT.
Preço no exterior: Em torno de 20 dólares no Chile e nos EUA.
Vale a pena? Não. Dentro da mesma vinícola, o Carménère Serie Riberas é mais barato e tem mais ou menos a mesma qualidade. Engraçado que achamos isso dos rótulos da série Marques: apesar de serem mais caros que a série Riberas, geralmente não são melhores.
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