O vinho de hoje é um dos ícones do Chile; talvez o mais antigo rótulo de alta qualidade feito no país.
Da excelente safra de 2010, este monovarietal de Cabernet Sauvignon está vivíssimo na cor, quase escuro. A complexidade aromática é impressionante, com ervas medicinais, iodo, terra molhada, eucalipto e muita madeira. Mas aí é que está o negócio: é MUITA madeira; fora de propósito para um produto que tem tanto a oferecer e fica escondido no meio dela. Com o tempo em taça, a fruta vai abrindo aos poucos (frutas vermelhas e nectarina), mas a madeira ainda predomina.
Na boca é apimentado, tem corpo médio com muita concentração, taninos finos e boa acidez. Termina licoroso.
Pode ser que a madeira integre melhor no futuro, mas não vemos a estrutura necessária para o vinho envelhecer mais uma década e suavizar essa característica. Por enquanto, só para quem adora esse estilo.
Avaliação Vinhozin: 92 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 800 reais. Importado pela Winebrands.
Preço no exterior: Em torno de 70 dólares no Chile e nos EUA.
Vale a pena? O preço aqui é tão absurdo que não vale a pena comentar. Fora, o vinho vale a pena se você for fã do estilo.
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