segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Las Moras Intis Sauvignon Blanc 2015
Nunca tomamos um Sauvignon Blanc decente da Argentina, mas esse aqui chutou o pau da barraca.
O vinho é uma mistura de acidez volátil, muito álcool, doçura excessiva e maracujá. Basicamente isso. Daqueles que não descem nem deixando quase congelar.
Avaliação Vinhozin: 50 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 40 reais. Importado pela Decanter.
Preço no exterior: Em torno de 10 dólares na Argentina
Vale a pena? Não é preciso responder.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Aracuri Collector Merlot 2012
O primeiro vinho de Campos de Cima da Serra desponta aqui no blog muito bem representado pela Aracuri, vinícola fundada em 2005 e que já se destaca como o maior nome da região.
A série Collector é a o topo de gama dos tintos da vinícola, excetuando-se o Reduto. Este monovarietal de Merlot da grande safra de 2012 já tem sinais visuais de evolução, com uma cor mais atijolada. Na taça mostra bastante madeira de cedro (mas bem aportada), alguma coisa medicinal, ameixas e mato seco: o vinho esbanja tipicidade, parecendo um ótimo bordalês da margem direita. Na boca tem taninos finos, é bastante fresco, leve e gastronômico, como todos os bons vinhos gaúchos.
Excelente representante da região, que já está pronto para ser bebido.
Avaliação Vinhozin: 90 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 70 reais.
Vale a pena? Bastante.
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Dall'Agnol Fumé Blanc 2015
A vinícola Estrelas do Brasil é uma das expoentes na fabricação de grandes espumantes no Brasil, tendo sempre seus produtos entre os melhores feitos no país. Além das borbulhas, a empresa produz alguns vinhos tranquilos sob o rótulo Dall'Agnol (sobrenome do sócio-fundador-enólogo-gerente Irineo Dall'Agnol), incluindo esse Fumé Blanc.
Categoria inventada na Califórnia nos anos 70, o Fumé Blanc é uma interpretação novo-mundista da Sauvignon Blanc do Loire, construída para agradar o paladar norte-americano da época. Esse rótulo de 2015 mostra bastante força de fruta tropical madura, com pêssegos e mamão. Apesar de pequena passagem por barris de carvalho usados, a baunilha aparece bastante no nariz, num estilo bem californiano. Na boca tem bom corpo, mas falta um pouco de acidez e frescor (enquanto sobra acidez volátil), e o vinho chega a ficar enjoado.
Para quem gosta mais de elegância do que de força, melhor esperar a próxima safra para ver no que vai dar.
Avaliação Vinhozin: 87 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 60 reais.
Vale a pena? Não é caro, mas também não é barato para o que oferece.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Obrigado pelo presente, Salton!
Acabamos de receber dois vinhos da Vinícola Salton, para experimentarmos. Nossos agradecimentos a Alan Buzin, ao pessoal da comunicação e a todo o time da Salton pela cortesia. Assim que possível postaremos sobre eles!
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Valdespino Fino Inocente NV
Finalmente o maior vinho espanhol, o Jerez, aporta aqui no blog. Vamos passar longe de cobrir a fundo todas as ramificações de estilo que tem esse que é um dos maiores vinhos do mundo, e vamos direto para o Fino, vertente mais seca do vinho fortificado. Segundo o Wikipedia, "The defining component of Fino sherries is the strain of yeast known as flor that floats in a layer on top of sherry in the wine barrel. (...) the flor acting as a protective blanket over the wine that shielded it from excessive oxidation."
O Fino da Inocente, com Solera de 10 estágios, é um dos mais tradicionais do mercado, e não decepciona. Monovarietal de Palomino, mostra incrível força aromática, com fortes notas oxidativas de amendôas, madeira, cereais, panificação e açúcar mascavo. Para quem nunca tomou, imagine, numa aproximação tosca, uma mistura de Whisky com um Porto branco e você vai ter mais ou menos o mesmo resultado. O vinho tem ótima acidez e final salino, mas peca um pouco na falta de corpo relativamente à intensidade aromática que apresenta. Mesmo com 15% de graduação alcoólica, o vinho é ralo, o que deixa o conjunto um pouco incompleto, mas nada que comprometa o resultado final.
Há poucos vinhos melhores como aperitivo, especialmente acompanhando entradas com bastante sal.
Avaliação Vinhozin: 90 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 200 reais. Importado pela Zahil.
Preço no exterior: Em torno de 10 Euros na Europa e 15 dólares nos EUA.
Vale a pena? Aqui, somos roubados: de forma alguma vale isso. Fora, é uma pechincha.
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