Corte de 45% Tinta Roriz, 25% Touriga Nacional, 15% Castelão, 10% Syrah e 5% Alicante Bouschet, esse rótulo de entrada tem um perfil moderno e fácil de beber. Apresentou uma exuberância de frutas vermelhas, tendendo para as amoras mas, principalmente, morangos e cerejas (deve ser obra da Tinta Roriz/Tempranillo, parecia até um Pinot Noir do novo mundo!), com um sabor doce e frutado muito bem compensado pela acidez e pela boa estrutura tânica. A concentração também impressiona, e o vinho deixa um final longo.
Esse é daqueles rótulos que inspiram confiança com sua estabilidade. Já bebemos safras mais antigas em outras ocasiões: em algumas vezes, ele puxou para um lado mais austero e mineral, em outras, para um floral, e, nesta, para um frutado de perfil moderno. Em todas elas, a alta qualidade é evidente, e muito rara em um vinho de entrada como esse.
Qualquer rótulo da Quinta de Chocapalha é obrigatório numa adega que envolva vinhos portugueses; arriscamos a dizer que é o melhor produtor de tintos da região de Lisboa.
Avaliação Vinhozin: 92 Pontos/ 100 (Escala Americana)
Preço no Brasil: Em torno de 90 reais na sua importadora, a Adega Alentejana, em São Paulo.
Preço no exterior: 7 euros na Garrafeira Nacional de Lisboa. Pechincha.
Vale a pena? Vale. Se for pra comprar fora, então, o preço é quase inacreditável pela qualidade que oferece. Não conhecemos nenhum tinto português até 10 euros que apresente tanto.
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